O vinho de hoje é o Merlot (reservado) da vinícola Santa Helena, do Chile. Os vinhos chilenos têm grande tradição e quase sempre são muito bons. Geralmente eu gosto de ir no site e ver fotos e vídeos da vinícola, para ver de onde vem de fato o vinho que eu tomei. Posso dizer que o vídeo é motivador. Ver aquela plantação imensa de uva com toda aquela paisagem belíssima que tem no Chile é perfeito. Além disso, o vídeo mostra resumidamente todo o processo de produção dos vinhos. O vídeo está neste link aqui! Vale a pena conferir!
Falando mais especificamente do vinho, este Merlot é tinto e seco, tem cor vermelha intensa, aroma intenso de ameixas, fundo mentolado e corpo médio. Para acompanhar, a dica é um carpaccio (feito com filet mignon), fondue de carne e cordeiro.
A nota triste é que não consegui achar os dados da safra (ano) do vinho. Quando tiver tempo darei uma passada no lugar onde eu comprei pra ver se ainda tem deste vinho. Aí atualizo este post. Mas por enquanto não tenho este dado.
Meu comentário:
Bom , como eu já havia dito, o vinho deste post foi tomado logo após o vinho do post anterior. No mesmo dia, na mesma refeição e com as mesmas pessoas. Comprei ele antes de ir me encontrar com o pessoal no almoço (que o Pedro fez com a ajuda triunfal da Gabi). Eu sabia que, tirando Ana Luísa e eu, as outras pessoas não tinha muito o costume de tomar vinhos. Então pensei em comprar um vinho mais suave para que estas outras pessoas não estranhassem tanto. Foi exatamente o que aconteceu.
Decidi então comprar um Merlot. Poderia ter comprado também um Pinot Noir. Comparando com o Cabernet Sauvignon, este Merlot é muito mais fácil de descer. Na minha opinião, é muito mais suave. Não sei se "suave" seria a palavra certa. Mas tal característica era claramente verificada na expressão facial das pessoas ao beberem o Cabernet e posteriormente o Merlot. E ao perguntar pro Pedro Pereira e o Pedro Augusto, os mesmos confirmaram que o Merlot era mais suave.
Mas o mais importante dessa história toda é que a conversa pós almoço estava muito boa acompanhada de muito vinho. Precisamos marcar mais vezes. ¡Hasta mañana!
Tipo: Tinto
Vinícola: Santa Helena
Safra: Não especificado
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Valle Central
Grad. Alcoólica: 12,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 23,00
Data: 28/10/2012 - Brasília-DF
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
17º - Casillero del Diablo - Cabernet Sauvignon
Dando prosseguimento aos meus vinhos tomados (há algum tempo atrás) e ainda não postados...
Apresento-lhes o Casillero del Diablo. Acredito que muita gente já tomou desse vinho. É muito raro você não encontrar dele em supermercados.
O interessante desse vinho é que há uma lenda conhecida e também muito curiosa sobre ele. No site do produtor (este aqui) tem a lenda escrita e falada, mas transcrevi de outro site (este aqui) logo abaixo:
"Don Melchor de Concha y Toro, fundador da vinícola, trouxe para o Chile, em 1883, algumas cepas de Bordeaux, França. Foram guardados em um lugar especial da adega, os barris com melhores resultados, para consumo pessoal, este lugar se chamava Casillero. Com o tempo, Don Melchor percebeu que seus vinhos estavam sumindo, para explicar o sumiço e evitar o furto, ele criou a lenda que o Diabo habitava naquela adega. A lenda se espalhou pelos camponeses que não se atreveram mais a se aproximar da região. Além de levar o medo, a lenda se tornou marca do vinho, que unida a um bom marketing são alguns dos fatores que levaram ao seu sucesso."
Essas histórias são muito legais e dão um mistério a mais ao vinho.
Deixando a história de lado, o vinho é chileno, tem coloração vermelho escuro, aroma de cerejas maduras, groselha e ameixas com um toque de baunilha. O vinho tem um bom corpo, além de taninos aveludados e harmoniosos. Para finalizar, harmoniza bem com carnes vermelhas, cordeiro, massas com molhos vermelhos, aves de caça e queijo.
Meu comentário:
Logicamente, não senti muito bem o aroma de cerejas maduras, groselha e ameixas com toque de baunilha. Na verdade ninguém que tomou do vinho deve ter sentido tais sabores. Tomamos do vinho num almoço preparado pelo Pedro Pereira (quem diria...) e a Gabi. As pessoas presentes: o próprio Pedro, a própria Gabi, Ana Luísa, Pedro Augusto e eu.
Na verdade, nesse almoço tomamos outro vinho. Este outro será o próximo post. Tentarei fazer uma comparação dos dois vinhos.
No mais, quero deixar registrado que tenho pelo menos uns 8 vinhos pra postar aqui. Ou seja, as postagens terão que ser mais frequentes que as degustações. Hehe
Tipo: Tinto
Vinícola: Casillero del Diablo
Safra: 2010
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Chile
Região: Valle Central
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 38
Data: 28/10/2012 - Brasília-DF
Apresento-lhes o Casillero del Diablo. Acredito que muita gente já tomou desse vinho. É muito raro você não encontrar dele em supermercados.
O interessante desse vinho é que há uma lenda conhecida e também muito curiosa sobre ele. No site do produtor (este aqui) tem a lenda escrita e falada, mas transcrevi de outro site (este aqui) logo abaixo:
"Don Melchor de Concha y Toro, fundador da vinícola, trouxe para o Chile, em 1883, algumas cepas de Bordeaux, França. Foram guardados em um lugar especial da adega, os barris com melhores resultados, para consumo pessoal, este lugar se chamava Casillero. Com o tempo, Don Melchor percebeu que seus vinhos estavam sumindo, para explicar o sumiço e evitar o furto, ele criou a lenda que o Diabo habitava naquela adega. A lenda se espalhou pelos camponeses que não se atreveram mais a se aproximar da região. Além de levar o medo, a lenda se tornou marca do vinho, que unida a um bom marketing são alguns dos fatores que levaram ao seu sucesso."
Essas histórias são muito legais e dão um mistério a mais ao vinho.
Deixando a história de lado, o vinho é chileno, tem coloração vermelho escuro, aroma de cerejas maduras, groselha e ameixas com um toque de baunilha. O vinho tem um bom corpo, além de taninos aveludados e harmoniosos. Para finalizar, harmoniza bem com carnes vermelhas, cordeiro, massas com molhos vermelhos, aves de caça e queijo.
Meu comentário:
Logicamente, não senti muito bem o aroma de cerejas maduras, groselha e ameixas com toque de baunilha. Na verdade ninguém que tomou do vinho deve ter sentido tais sabores. Tomamos do vinho num almoço preparado pelo Pedro Pereira (quem diria...) e a Gabi. As pessoas presentes: o próprio Pedro, a própria Gabi, Ana Luísa, Pedro Augusto e eu.
Na verdade, nesse almoço tomamos outro vinho. Este outro será o próximo post. Tentarei fazer uma comparação dos dois vinhos.
No mais, quero deixar registrado que tenho pelo menos uns 8 vinhos pra postar aqui. Ou seja, as postagens terão que ser mais frequentes que as degustações. Hehe
Tipo: Tinto
Vinícola: Casillero del Diablo
Safra: 2010
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Chile
Região: Valle Central
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 38
Data: 28/10/2012 - Brasília-DF
domingo, 18 de novembro de 2012
16º - Cantina Boccantino - Nero D'Avola
Primeiro vinho italiano! Vamos direto ao ponto!
Com coloração rubi intenso, com sabor de baunilha, típico do envelhecimento. Além disso, o vinho é seco, frutado e bem suave. Dei uma olhada no site do produtor e constatei que a Cantina Boccantino é uma das marcas da Schenk Italia. A Boccantino fica na região da Sicília, ilha localizada no sul da Itália, toda banhada pelo mar Mediterrâneo. A uva Nero D'Avola é uma uva originária da ilha.
O vinho foi premiado no IWSC (The International Wine and Spirit Competition) de 2011. O site da competição é este aqui! O prêmio foi na categoria Silver (Best in Class).
Meu comentário:
Confesso que estava bem curioso para tomar um vinho premiado. Apesar de eu ainda não ser o maior conhecedor de vinhos, acho que o vinho mereceu o prêmio. De fato é um vinho bem suave, bem harmônico. Tomei dele com o Pedro Pereira (para deixar registrado) e até ele que não tem lá tanto contato com vinhos adorou a uva. Poder apreciar um vinho tão bom é o que me faz ter a certeza de que a esta altura não dá mais pra ficar comprando vinhos em supermercados, exceto em grandes necessidades. Mas a indicação de quem entende sempre é bem vinda.
Tal episódio me fez querer visitar a Sicília, não só por ser uma ilha, mas também por toda sua tradição no mundo dos vinhos. Realmente pude desfrutar de um ottimo vino, levando pro idioma italiano!
Tipo: Tinto
Vinícola: Cantina Boccantino
Safra: 2010
Composição: Nero D'Avola
País: Itália
Região: Sicília
Grad. Alcoólica: 13%
Volume: 750ml
Preço: R$ 35
Data: 27/10/2012 - Brasília-DF
Com coloração rubi intenso, com sabor de baunilha, típico do envelhecimento. Além disso, o vinho é seco, frutado e bem suave. Dei uma olhada no site do produtor e constatei que a Cantina Boccantino é uma das marcas da Schenk Italia. A Boccantino fica na região da Sicília, ilha localizada no sul da Itália, toda banhada pelo mar Mediterrâneo. A uva Nero D'Avola é uma uva originária da ilha.
O vinho foi premiado no IWSC (The International Wine and Spirit Competition) de 2011. O site da competição é este aqui! O prêmio foi na categoria Silver (Best in Class).
Meu comentário:
Confesso que estava bem curioso para tomar um vinho premiado. Apesar de eu ainda não ser o maior conhecedor de vinhos, acho que o vinho mereceu o prêmio. De fato é um vinho bem suave, bem harmônico. Tomei dele com o Pedro Pereira (para deixar registrado) e até ele que não tem lá tanto contato com vinhos adorou a uva. Poder apreciar um vinho tão bom é o que me faz ter a certeza de que a esta altura não dá mais pra ficar comprando vinhos em supermercados, exceto em grandes necessidades. Mas a indicação de quem entende sempre é bem vinda.
Tal episódio me fez querer visitar a Sicília, não só por ser uma ilha, mas também por toda sua tradição no mundo dos vinhos. Realmente pude desfrutar de um ottimo vino, levando pro idioma italiano!
Tipo: Tinto
Vinícola: Cantina Boccantino
Safra: 2010
Composição: Nero D'Avola
País: Itália
Região: Sicília
Grad. Alcoólica: 13%
Volume: 750ml
Preço: R$ 35
Data: 27/10/2012 - Brasília-DF
sábado, 17 de novembro de 2012
15º - San Fernando - Merlot
15º vinho. Mais uma vez um Merlot. Desta vez, de reserva.
Um belo dia resolvi passar numa adega pra comprar um bom vinho para tomar na beira do Lago Paranoá. Passei numa adega que tenho costume de comprar os vinhos com esse intuito. Entrei para comprar um vinho e saí de lá com dois.
Vamos ao primeiro vinho!
San Fernando, Merlot, 2009, de reserva. Vinho chileno (novidade...), com coloração rubi e aroma frutado. Como já era de se esperar do Merlot, é um vinho bem suave. Acompanha com carnes vermelhas e queijos.
Meu comentário:
Saindo da adega, busquei a Ana Luísa e nos dirigimos a beira do lago. Não tomamos do vinho com carnes vermelhas nem queijos. Comemos batata Pringles mesmo. O dia estava lindo! Final de tarde, horário de verão, beira do mar. O resultado foi este aqui.
Eu nunca coloquei fotos de pessoas aqui no blog, até porque a estrela aqui é o vinho. Mas estas fotos não emblemáticas e servem para entrar neste catálogo e eternizar o momento.
Um belo dia resolvi passar numa adega pra comprar um bom vinho para tomar na beira do Lago Paranoá. Passei numa adega que tenho costume de comprar os vinhos com esse intuito. Entrei para comprar um vinho e saí de lá com dois.
Vamos ao primeiro vinho!
San Fernando, Merlot, 2009, de reserva. Vinho chileno (novidade...), com coloração rubi e aroma frutado. Como já era de se esperar do Merlot, é um vinho bem suave. Acompanha com carnes vermelhas e queijos.
Meu comentário:
Saindo da adega, busquei a Ana Luísa e nos dirigimos a beira do lago. Não tomamos do vinho com carnes vermelhas nem queijos. Comemos batata Pringles mesmo. O dia estava lindo! Final de tarde, horário de verão, beira do mar. O resultado foi este aqui.
Eu nunca coloquei fotos de pessoas aqui no blog, até porque a estrela aqui é o vinho. Mas estas fotos não emblemáticas e servem para entrar neste catálogo e eternizar o momento.
Quanto ao vinho, o mesmo não deixou nada a desejar. Quem quiser um vinho bem suave ou quem não está acostumado a tomar vinhos, um Merlot é sempre uma boa pedida. A você que está lendo este blog agora, aprecie as fotos e faça o mesmo com as pessoas que você gosta. Um brinde!
Vinícola: San Fernando
Safra: 2009
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Vale do Jasmim
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 24,90
Data: 24/10/2012 - Brasília-DF
14º - Dom Cândido - Merlot e Cabernet Sauvignon
Começo dizendo que não me lembro o que senti ao beber esse vinho.Mas como o objetivo do blog é principalmente catalogar os vinhos tomados, não é um crime esquecer esses detalhes, mesmo que sejam tão importantes. Pelo menos me lembro aonde tomei. Vamos ao vinho!
O vinho é 50% Merlot e 50% Cabernet. Coloração vermelho rubi e aroma frutado: especiarias e alguma percepção de carvalho. Sinceramente ainda não tenho um paladar tão apurado assim. De acordo com as minhas pesquisas, o vinho amadurece em barris de carvalho por 3 meses. Talvez daí venha esse gostinho de carvalho. Depois ele envelhece na garrafa.
O vinho vai bem com carnes de caça, aves, gado, porco... Está tudo escrito no rótulo da garrafa.
Meu comentário:
Primeiramente, adorei o rótulo. Achei as coisas muito bem explicadas.
Como já falado anteriormente, não me lembro o que senti ao tomar do vinho. Mas me lembro que fomos numa creperia chamada C'est si bon aqui de Brasília. Era a despedida da Renata Rabuske. Seu último fim de semana em Brasília, antes de se mudar de vez para Goiânia e comer pequi até cansar. Foi muito agradável passar o final de noite com o Felipe, Pedro Maia, Renata, Vanessa e Ana Luísa.
O que eu me lembro também é que eu gostei muito do vinho.
E o melhor de tudo é que o vinho ééé... BRASILEIRO. Legal saber que no Brasil tem bons vinhos, mesmo com nossas condições climáticas.
Tipo: Tinto
Vinícola: Dom Cândido
Safra: 2009
Composição: Merlot e Cabernet Sauvignon
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Grad. Alcoólica: 12,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 30,00
Data: 22/09/2012 - Brasília-DF
O vinho é 50% Merlot e 50% Cabernet. Coloração vermelho rubi e aroma frutado: especiarias e alguma percepção de carvalho. Sinceramente ainda não tenho um paladar tão apurado assim. De acordo com as minhas pesquisas, o vinho amadurece em barris de carvalho por 3 meses. Talvez daí venha esse gostinho de carvalho. Depois ele envelhece na garrafa.
O vinho vai bem com carnes de caça, aves, gado, porco... Está tudo escrito no rótulo da garrafa.
Meu comentário:
Primeiramente, adorei o rótulo. Achei as coisas muito bem explicadas.
Como já falado anteriormente, não me lembro o que senti ao tomar do vinho. Mas me lembro que fomos numa creperia chamada C'est si bon aqui de Brasília. Era a despedida da Renata Rabuske. Seu último fim de semana em Brasília, antes de se mudar de vez para Goiânia e comer pequi até cansar. Foi muito agradável passar o final de noite com o Felipe, Pedro Maia, Renata, Vanessa e Ana Luísa.
O que eu me lembro também é que eu gostei muito do vinho.
E o melhor de tudo é que o vinho ééé... BRASILEIRO. Legal saber que no Brasil tem bons vinhos, mesmo com nossas condições climáticas.
Tipo: Tinto
Vinícola: Dom Cândido
Safra: 2009
Composição: Merlot e Cabernet Sauvignon
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Grad. Alcoólica: 12,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 30,00
Data: 22/09/2012 - Brasília-DF
sábado, 27 de outubro de 2012
13º - La Rosa - Merlot
Este 13º vinho foi difícil de pesquisar sobre aqui na internet. Portanto, este post será bem rápido!
Apesar de no rótulo estar escrito Cornellana Estate Grown, este vinho chileno é da Viña La Rosa. Parece esquisito e eu demorei um tempo pra entender. Entrei no site para pesquisar sobre este vinho e a verdade é que não achei nada. O site deixa muito a desejar. Pelo que eu entendi, o produtor possui quatro vinhedos. Em cada terreno algumas uvas são cultivadas. Aí é que entra o tal Cornellana Estate Grown. Lá são produzidos vinhos Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Carmenère e Shiraz.
Tomei do Merlot. Vinho "encorpado, de cor vermelho-violeta bonita e viva". Tudo isso de acordo com este blog! Infelizmente foi apenas isso que achei sobre o vinho.
Meu comentário:
De fato é um bom vinho chileno. Diferentemente do site, o vinho não deixa nada a desejar. Lembro que tomei dele em ótima companhia de grandes amigos: Pedro Maia, Renata Rabuske, Pedro Henrique Pereira, Gabriela Dias e a Ana Luísa. Sinceramente não me lembro o que nós comemos. Lembro apenas que foi algo muito bem preparado pela ilustre Chef Renata Rabuske. Perdão a ela por não me lembrar do prato. Hehe
Tipo: Tinto
Vinícola: La Rosa
Safra: 2011
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Vale do Cachapoal
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 26,00
Data: 08/09/2012 - Brasília-DF
Apesar de no rótulo estar escrito Cornellana Estate Grown, este vinho chileno é da Viña La Rosa. Parece esquisito e eu demorei um tempo pra entender. Entrei no site para pesquisar sobre este vinho e a verdade é que não achei nada. O site deixa muito a desejar. Pelo que eu entendi, o produtor possui quatro vinhedos. Em cada terreno algumas uvas são cultivadas. Aí é que entra o tal Cornellana Estate Grown. Lá são produzidos vinhos Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Carmenère e Shiraz.
Tomei do Merlot. Vinho "encorpado, de cor vermelho-violeta bonita e viva". Tudo isso de acordo com este blog! Infelizmente foi apenas isso que achei sobre o vinho.
Meu comentário:
De fato é um bom vinho chileno. Diferentemente do site, o vinho não deixa nada a desejar. Lembro que tomei dele em ótima companhia de grandes amigos: Pedro Maia, Renata Rabuske, Pedro Henrique Pereira, Gabriela Dias e a Ana Luísa. Sinceramente não me lembro o que nós comemos. Lembro apenas que foi algo muito bem preparado pela ilustre Chef Renata Rabuske. Perdão a ela por não me lembrar do prato. Hehe
Tipo: Tinto
Vinícola: La Rosa
Safra: 2011
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Vale do Cachapoal
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 26,00
Data: 08/09/2012 - Brasília-DF
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
12º - Concha y Toro - Merlot
Mais um Merlot para a coleção! Sem mais delongas, vamos aos comentários.
Vamos utilizar a redundância e começar do início. Sempre gosto de dar uma olhada no site do produtor . De cara, o site solicita que afirmemos que temos mais que 18 anos de idade. Parece besteira mas é interessante. Dos 12 vinhos que tomei até aqui, este foi o primeiro em que o produtor teve essa preocupação em seu site. Dei uma lida na origem da produção, lá em 1883. O site conta que o político e empresário Melchor Concha y Toro, lá em 1883, trouxe nobres videiras francesas da região de Bordeaux para plantá-las em no Chile, em Pirque, no vale do Maipo. Melchor contratou um enólogo francês para produzir os vinhos. Os anos se passaram até chegar em setembro de 2012, quando eu tomei do vinho, aqui em Brasília. Acho isso fantástico! Um vinho que começou a ser produzido lá em 1883 é apreciado por um brasileiro em 2012.
Após essa breve história (e reflexão), vamos as características do vinho. Este belíssimo vinha da uva Merlot tem cor rubí violáceo, aroma de frutas vermelhas, com taninos suaves e saborosos, meio encorpado e final duradouro. É um bom vinho para acompanhar carnes brancas, massas e queijos brancos. Tudo isso foi retirado do rótulo do próprio vinho. O detalhe importante é que ele é um vinho de reserva. Mas infelizmente não consegui descobrir quanto tempo ele fica em reserva antes de ser comercializado.
Meu comentário:
Primeiramente, assim como no primeiro vinho postado neste blog, ainda não tenho paladar tão apurado para sentir as características do vinho. De fato é um vinho bem suave, típico da Merlot. É daqueles vinhos que você pode indicar a uma pessoa que não está acostumada a tomar vinhos.
O mais interessante é que a cada dia me sinto mais a vontade com o gosto dos vinhos. O nosso paladar demora até conseguir sentir as características do vinho. Uma vez escutei que você aprende a tomar vinho apenas de uma forma: tomando. Estamos aqui para isso!
O comentário final é que tomei este vinho sentado à beira do Lago Paranoá aqui em Brasília, num fim de tarde (7 de setembro), apreciando o pôr do sol. Sem mais!
Tipo: Tinto
Vinícola: Concha y Toro
Safra: 2011
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Valle Central
Grad. Alcoólica: 12,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 21,00
Data: 07/09/2012 - Brasília-DF
Vamos utilizar a redundância e começar do início. Sempre gosto de dar uma olhada no site do produtor . De cara, o site solicita que afirmemos que temos mais que 18 anos de idade. Parece besteira mas é interessante. Dos 12 vinhos que tomei até aqui, este foi o primeiro em que o produtor teve essa preocupação em seu site. Dei uma lida na origem da produção, lá em 1883. O site conta que o político e empresário Melchor Concha y Toro, lá em 1883, trouxe nobres videiras francesas da região de Bordeaux para plantá-las em no Chile, em Pirque, no vale do Maipo. Melchor contratou um enólogo francês para produzir os vinhos. Os anos se passaram até chegar em setembro de 2012, quando eu tomei do vinho, aqui em Brasília. Acho isso fantástico! Um vinho que começou a ser produzido lá em 1883 é apreciado por um brasileiro em 2012.
Após essa breve história (e reflexão), vamos as características do vinho. Este belíssimo vinha da uva Merlot tem cor rubí violáceo, aroma de frutas vermelhas, com taninos suaves e saborosos, meio encorpado e final duradouro. É um bom vinho para acompanhar carnes brancas, massas e queijos brancos. Tudo isso foi retirado do rótulo do próprio vinho. O detalhe importante é que ele é um vinho de reserva. Mas infelizmente não consegui descobrir quanto tempo ele fica em reserva antes de ser comercializado.
Meu comentário:
Primeiramente, assim como no primeiro vinho postado neste blog, ainda não tenho paladar tão apurado para sentir as características do vinho. De fato é um vinho bem suave, típico da Merlot. É daqueles vinhos que você pode indicar a uma pessoa que não está acostumada a tomar vinhos.
O mais interessante é que a cada dia me sinto mais a vontade com o gosto dos vinhos. O nosso paladar demora até conseguir sentir as características do vinho. Uma vez escutei que você aprende a tomar vinho apenas de uma forma: tomando. Estamos aqui para isso!
O comentário final é que tomei este vinho sentado à beira do Lago Paranoá aqui em Brasília, num fim de tarde (7 de setembro), apreciando o pôr do sol. Sem mais!
Tipo: Tinto
Vinícola: Concha y Toro
Safra: 2011
Composição: Merlot
País: Chile
Região: Valle Central
Grad. Alcoólica: 12,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 21,00
Data: 07/09/2012 - Brasília-DF
terça-feira, 23 de outubro de 2012
11º - Clava Quintay - Pinot Noir
Exatos 49 dias após a última postagem. Espere aí! Eu disse 49?! Sim. Quarenta e nove dias após o último post. Eis que o blog reestreia com toda pompa.
Primeiramente, ontem (22/10) foi dia dos enólogos! Enólogo é o profissional que participa dos processos de produção e comercialização dos vinhos. Lembrando que a profissão exige curso superior. Esta é a principal diferença do enólogo pro enófilo!
Parabéns a estes profissionais tão competentes que nos dão o prazer de degustar vinhos cada vez mais bem produzidos e colocar certos momentos na eternidade! Parabéns aos senhores!
Quantos aos vinhos que andei tomando, vou avisando que tenho 4 vinhos para postar e que não me lembro mais o que senti em cada um. Portanto, meus comentários pessoais serão muito reduzidos. Como o objetivo deste blogueiro é apenas catalogar cada vinho tomado ao longo de sua vida, os comentários simplistas são problemas pouco importantes.
Vamos lá!
O 11º vinho é tinto, chileno, do Valle de Casablanca. A vinícola Clava Quintay foi fundada em 2005 por um grupo de proprietários de algumas terras no Chile. No site do produtor tem informações interessantes como: história do produtor, filosofia da empresa, forma de produção dos vinhos, fotos da vinícola etc...
Este Pinot Noir deles tem cor rubi, notas de morango e cereja, tem boa acidez e seus taninos são macios. A "novidade" é que não adianta tentar abrir o vinho com um saca-rolhas, pois suas garrafas são do tipo screw cap. Para quem quiser dar uma olhada e ter uma noção melhor do que estou falando, vide este blog. Lembrando que este tipo de rosca não influencia na qualidade do vinho. Mais um conhecimento que você só aprende aqui! Hehe
Meu comentário:
Sinceramente não me lembro qual comida acompanhou o vinho. Lembro que fui a uma adega aqui em Brasília e solicitei um bom Pinot Noir. A vendedora me receitou este. Sempre me dei muito bem com esta uva. E por isso a expectativa era muito grande. E o vinho não deixou nada a desejar. Nem a minha velha companheira de guerra: Ana Luísa!
Tipo: Tinto
Vinícola: Quintay
Safra: 2010
Composição: Pinot Noir
País: Chile
Região: Valle de Casablanca
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 40,00
Data: 25/08/2012 - Brasília-DF
Primeiramente, ontem (22/10) foi dia dos enólogos! Enólogo é o profissional que participa dos processos de produção e comercialização dos vinhos. Lembrando que a profissão exige curso superior. Esta é a principal diferença do enólogo pro enófilo!
Parabéns a estes profissionais tão competentes que nos dão o prazer de degustar vinhos cada vez mais bem produzidos e colocar certos momentos na eternidade! Parabéns aos senhores!
Quantos aos vinhos que andei tomando, vou avisando que tenho 4 vinhos para postar e que não me lembro mais o que senti em cada um. Portanto, meus comentários pessoais serão muito reduzidos. Como o objetivo deste blogueiro é apenas catalogar cada vinho tomado ao longo de sua vida, os comentários simplistas são problemas pouco importantes.
Vamos lá!
O 11º vinho é tinto, chileno, do Valle de Casablanca. A vinícola Clava Quintay foi fundada em 2005 por um grupo de proprietários de algumas terras no Chile. No site do produtor tem informações interessantes como: história do produtor, filosofia da empresa, forma de produção dos vinhos, fotos da vinícola etc...
Este Pinot Noir deles tem cor rubi, notas de morango e cereja, tem boa acidez e seus taninos são macios. A "novidade" é que não adianta tentar abrir o vinho com um saca-rolhas, pois suas garrafas são do tipo screw cap. Para quem quiser dar uma olhada e ter uma noção melhor do que estou falando, vide este blog. Lembrando que este tipo de rosca não influencia na qualidade do vinho. Mais um conhecimento que você só aprende aqui! Hehe
Meu comentário:
Sinceramente não me lembro qual comida acompanhou o vinho. Lembro que fui a uma adega aqui em Brasília e solicitei um bom Pinot Noir. A vendedora me receitou este. Sempre me dei muito bem com esta uva. E por isso a expectativa era muito grande. E o vinho não deixou nada a desejar. Nem a minha velha companheira de guerra: Ana Luísa!
Tipo: Tinto
Vinícola: Quintay
Safra: 2010
Composição: Pinot Noir
País: Chile
Região: Valle de Casablanca
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 40,00
Data: 25/08/2012 - Brasília-DF
terça-feira, 4 de setembro de 2012
10º - Alamos - Malbec
Chegamos a marca de 10 vinhos!!!
O décimo vinho é uma pintura. Não muito caro, é uma ótima pedida em questão de custo-benefício. Vinho argentino e adivinhem... Da região da Mendoza. Com fruta abundante e madura, na boca é saboroso e macio, com acidez refrescante e cheio de taninos. Essa descrição é uma unanimidade nos lugares onde pesquisei. Além disso, acompanha bem com carnes grelhadas e massas.
Meu comentário:
Não consegui colher muitas informações sobre este vinho aqui pela internet. Mas de fato o vinho é muito bom para o preço que se paga (R$ 45,00). No mais, acertei no pedido, uma vez que o vinho nos acompanhou uma deliciosa pizza de calabresa.
E por último e não menos importante... Era uma segunda-feira, por volta das 19h. Local: Asa Sul (Brasília). Uma boa pizzaria da capital. E a marca de 10 vinhos também acompanhou a comemoração dos meus 4 anos e 5 meses de namoro. Não comemoramos aniversário de namoro todos os meses. Mas eu havia acabado de chegar do Rio e decidimos que este mês comemoraríamos. Viva!
Tipo: Tinto
Vinícola: Alamos
Safra: 2011
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 45,00
Data: 20/08/2012 - Brasília-DF
O décimo vinho é uma pintura. Não muito caro, é uma ótima pedida em questão de custo-benefício. Vinho argentino e adivinhem... Da região da Mendoza. Com fruta abundante e madura, na boca é saboroso e macio, com acidez refrescante e cheio de taninos. Essa descrição é uma unanimidade nos lugares onde pesquisei. Além disso, acompanha bem com carnes grelhadas e massas.
Meu comentário:
Não consegui colher muitas informações sobre este vinho aqui pela internet. Mas de fato o vinho é muito bom para o preço que se paga (R$ 45,00). No mais, acertei no pedido, uma vez que o vinho nos acompanhou uma deliciosa pizza de calabresa.
E por último e não menos importante... Era uma segunda-feira, por volta das 19h. Local: Asa Sul (Brasília). Uma boa pizzaria da capital. E a marca de 10 vinhos também acompanhou a comemoração dos meus 4 anos e 5 meses de namoro. Não comemoramos aniversário de namoro todos os meses. Mas eu havia acabado de chegar do Rio e decidimos que este mês comemoraríamos. Viva!
Tipo: Tinto
Vinícola: Alamos
Safra: 2011
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,5%
Volume: 750ml
Preço: R$ 45,00
Data: 20/08/2012 - Brasília-DF
domingo, 2 de setembro de 2012
9º - JMF - Periquita
Vinho português, indicado Jorge Lucki no programa Fim de Expediente da CBN. Mencionei o programa outro dia aqui.
Bom, o produtor tem muita tradição em Portugal. A vinícola JMF (José Maria da Fonseca) leva o nome de seu fundador e foi criada em 1834. José Maria da Fonseca nasceu em 1804 e formou-se em matemática pela Universidade de Coimbra. Sua vinícola foi a primeira a engarrafar vinhos tintos em Portugal.
Falando propriamente do vinho... O Periquita era inicialmente, lá por volta de 1850, feito com uvas Castelão. Hoje em dia também integram a sua produção as castas Aragonês e Trincadeira. Da região da Península de Setúbal, o vinho tem cor rubi, aroma de framboesa, figos secos, morangos, violetas, menta e chá verde. Além disso, é frutado, com taninos bem suaves e madeira bem integrada, de acordo com o próprio site da JMF.
Meu comentário:
Quando ouvi a indicação no Fim de Expediente (CBN), logo fiquei com vontade de provar o tal vinho. Até mesmo porque o Jorge Lucki indicou como sendo um bom (e barato) vinho. Eu queria ter essa referência de vinho bom. E de fato o vinho não deixa nada a desejar. Não consegui sentir no cheiro nenhuma das frutas citadas acima. Acho que essa sensibilidade terei com o tempo e experiência, como mencionou o Jorge Lucki.
O Brasil é o principal mercado do Periquita. Paguei 55 reais neste vinho. Na Europa ele sairia por.. Pasmem! Por 5 euros. Obrigado mais uma vez ao governo brasileiro e seus impostos.
Quanto ao produtor, fiquei impressionado com a tradicionalidade da vinícola e do próprio vinho. Falando em tradicionalidade, tomei este belíssimo vinho no Rio de Janeiro... Mais precisamente em Ipanema... Mais precisamente na Rua Vinicius de Moraes... Mais precisamente no restaurante Garota de Ipanema, local onde (reza a lenda) Vinicius de Moraes e Tom Jobim, frequentadores assíduos, observaram aquela menina, quem vem e que passa, no doce balanço, a caminho do mar... Sem falar na picanha que comemos neste almoço. Quem já foi no Garota de Ipanema sabe do que estou falando. Nada mais tradicional!
Tipo: Tinto
Vinícola: José Maria da Fonseca - JMF
Safra: 2009
Composição: Castelão, Aragonês e Trincadeira
País: Portugal
Região: Península de Setúbal
Grad. Alcoólica: 13%
Volume: 750ml
Preço: R$ 55,00
Data: 16/08/2012 - Rio de Janeiro-RJ
Bom, o produtor tem muita tradição em Portugal. A vinícola JMF (José Maria da Fonseca) leva o nome de seu fundador e foi criada em 1834. José Maria da Fonseca nasceu em 1804 e formou-se em matemática pela Universidade de Coimbra. Sua vinícola foi a primeira a engarrafar vinhos tintos em Portugal.
Falando propriamente do vinho... O Periquita era inicialmente, lá por volta de 1850, feito com uvas Castelão. Hoje em dia também integram a sua produção as castas Aragonês e Trincadeira. Da região da Península de Setúbal, o vinho tem cor rubi, aroma de framboesa, figos secos, morangos, violetas, menta e chá verde. Além disso, é frutado, com taninos bem suaves e madeira bem integrada, de acordo com o próprio site da JMF.
Meu comentário:
Quando ouvi a indicação no Fim de Expediente (CBN), logo fiquei com vontade de provar o tal vinho. Até mesmo porque o Jorge Lucki indicou como sendo um bom (e barato) vinho. Eu queria ter essa referência de vinho bom. E de fato o vinho não deixa nada a desejar. Não consegui sentir no cheiro nenhuma das frutas citadas acima. Acho que essa sensibilidade terei com o tempo e experiência, como mencionou o Jorge Lucki.
O Brasil é o principal mercado do Periquita. Paguei 55 reais neste vinho. Na Europa ele sairia por.. Pasmem! Por 5 euros. Obrigado mais uma vez ao governo brasileiro e seus impostos.
Quanto ao produtor, fiquei impressionado com a tradicionalidade da vinícola e do próprio vinho. Falando em tradicionalidade, tomei este belíssimo vinho no Rio de Janeiro... Mais precisamente em Ipanema... Mais precisamente na Rua Vinicius de Moraes... Mais precisamente no restaurante Garota de Ipanema, local onde (reza a lenda) Vinicius de Moraes e Tom Jobim, frequentadores assíduos, observaram aquela menina, quem vem e que passa, no doce balanço, a caminho do mar... Sem falar na picanha que comemos neste almoço. Quem já foi no Garota de Ipanema sabe do que estou falando. Nada mais tradicional!
Tipo: Tinto
Vinícola: José Maria da Fonseca - JMF
Safra: 2009
Composição: Castelão, Aragonês e Trincadeira
País: Portugal
Região: Península de Setúbal
Grad. Alcoólica: 13%
Volume: 750ml
Preço: R$ 55,00
Data: 16/08/2012 - Rio de Janeiro-RJ
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
8º - Terrazas - Cabernet Sauvignon
Último vinho que tomei em Buenos Aires!
Com aromas de frutas vermelhas (morango e framboesa), o Terrazas Cabernet Sauvignon tem sabor arredondado e macio, com doces taninos. Lembrando que eu já havia explicado sobre quem são os tais taninos bem aqui! Além disso, é considerado um excelente vinho de gastronomia.
Tudo isso é possível devido ao seu envelhecimento (de reserva): 12 meses em carvalho francês e mais 6 meses na garrafa.
Como sugestão, acompanha bem com carnes vermelhas, queijos e massas.
Meu comentário:
Ótimo vinho! Sem querer tomei a decisão acertada ao entrar no restaurante pedir um bife de chorizo (de novo) e este vinho. Como foi dito pelos especialistas, pude comprovar que é um vinho arredondado e macio, fácil de beber até o final.
Vale destacar que o rótulo deste vinho faz questão de mencionar que o mesmo foi produzido a 980 metros acima do nível do mar. E não é a toa. Tal condição climática permite obter este Cabernet muito frutado e de grande expressão aromática.
Além disso, também já havia tomado um vinho considerado de reserva neste post, porém colocarei um trecho de uma explicação que encontrei sobre a tal barrica de carvalho. O trecho a seguir está neste link:
"A passagem do vinho por barricas de carvalho faz com que o vinho adquira aromas próprios da madeira, além de promover um afinamento de seus taninos e auxiliar na sua estabilização. As principais características das barricas de carvalho são a capacidade que elas têm de permitir que o vinho "respire" através dos micros poros da madeira, executando a chamada micro-oxigenação. Quem assistiu ao filme Mondovino, de Jonathan Nossiter, certamente escutou Michel Rolland, o famoso consultor de vinhos, repetir a exaustão a seus clientes donos de vinícolas que prosseguissem a micro-oxigenação.
(...)
A segunda função da barrica é atribuir ao vinho aromas que são próprios da madeira e se liberam mediante o aquecimento de sua superfície. Por isso as barricas são tostadas antes de receberem os vinhos. Dependendo do grau da tosta, diferentes aromas são conferidos à bebida, da baunilha a aromas mais intensos, como café, pão torrado, etc. Por fim, a passagem em barricas auxilia o vinho em sua estabilização. Durante a micro-oxigenação as moléculas de oxigênio que penetram na madeira e alcançam o vinho se ligam aos taninos mais rústicos e pesados, fazendo com que eles se precipitem no fundo da barrica. Com isso, no momento do engarrafamento do vinho, somente os taninos mais finos estarão presentes na bebida, garantindo ao vinho uma característica mais redonda e aveludada.
Mas se a madeira confere esses aromas e qualidades ao vinho, por que ela precisa estar necessariamente no formato de barrica? Ou seja, não bastaria simplesmente mergulhar um pedaço de madeira no vinho armazenado em um tanque de inox, por exemplo? Sim e não. Segundo Tom Stevenson, crítico de vinhos e autor do The Sotheby's wine encyclopedia, desde que usado de maneira comedida os pedaços de madeira, chamados chips de madeira, poderiam garantir os atributos aromáticos da bebida. Existe no mercado uma enorme variedade de chips, provenientes de carvalhos de diferentes partes do mundo, com diferentes graus de tosta. Porém, segundo David Burt, químico e Master of Wine autor de Understanding wine technology, a micro-oxigenação, que é o principal processo pelo qual passa um vinho em repouso nas barricas de carvalho, não pode ser obtido pela adição de chips ao vinho. A combinação dessas características, conferência de aromas, potencialização do afinamento do vinho e sua estabilização, explicam a razão pela qual os chips de madeira não conseguem, isoladamente, substituir as barricas. Mesmo que seu custo seja caro, as barricas ainda são consideradas por muitos o melhor instrumento para afinação e harmonização final dos vinhos."
Bom, acho que esta explicação fecha qualquer dúvida (pelo menos da minha parte) sobre as barricas de carvalho.
Voltando ao dia que tomei este vinho...
Foi minha última noite em Buenos Aires. Era um domingo e escolhi sair pra jantar com a Ana e aproveitar o clima romântico da cidade portenha. Infelizmente no dia seguinte pela manhã voltaríamos para Brasília. E foi tudo muito maravilhoso. Desde o vinho, passando pela carne e terminando na companhia ilustríssima da Ana Luísa. Buenos Aires fechou com chave de ouro!
Tipo: Tinto
Vinícola: Terrazas de los Andes
Safra: 2008
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14,1%
Volume: 750ml
Preço: 57 pesos argentinos
Data: 12/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
Com aromas de frutas vermelhas (morango e framboesa), o Terrazas Cabernet Sauvignon tem sabor arredondado e macio, com doces taninos. Lembrando que eu já havia explicado sobre quem são os tais taninos bem aqui! Além disso, é considerado um excelente vinho de gastronomia.
Tudo isso é possível devido ao seu envelhecimento (de reserva): 12 meses em carvalho francês e mais 6 meses na garrafa.
Como sugestão, acompanha bem com carnes vermelhas, queijos e massas.
Meu comentário:
Ótimo vinho! Sem querer tomei a decisão acertada ao entrar no restaurante pedir um bife de chorizo (de novo) e este vinho. Como foi dito pelos especialistas, pude comprovar que é um vinho arredondado e macio, fácil de beber até o final.
Vale destacar que o rótulo deste vinho faz questão de mencionar que o mesmo foi produzido a 980 metros acima do nível do mar. E não é a toa. Tal condição climática permite obter este Cabernet muito frutado e de grande expressão aromática.
Além disso, também já havia tomado um vinho considerado de reserva neste post, porém colocarei um trecho de uma explicação que encontrei sobre a tal barrica de carvalho. O trecho a seguir está neste link:
"A passagem do vinho por barricas de carvalho faz com que o vinho adquira aromas próprios da madeira, além de promover um afinamento de seus taninos e auxiliar na sua estabilização. As principais características das barricas de carvalho são a capacidade que elas têm de permitir que o vinho "respire" através dos micros poros da madeira, executando a chamada micro-oxigenação. Quem assistiu ao filme Mondovino, de Jonathan Nossiter, certamente escutou Michel Rolland, o famoso consultor de vinhos, repetir a exaustão a seus clientes donos de vinícolas que prosseguissem a micro-oxigenação.
(...)
A segunda função da barrica é atribuir ao vinho aromas que são próprios da madeira e se liberam mediante o aquecimento de sua superfície. Por isso as barricas são tostadas antes de receberem os vinhos. Dependendo do grau da tosta, diferentes aromas são conferidos à bebida, da baunilha a aromas mais intensos, como café, pão torrado, etc. Por fim, a passagem em barricas auxilia o vinho em sua estabilização. Durante a micro-oxigenação as moléculas de oxigênio que penetram na madeira e alcançam o vinho se ligam aos taninos mais rústicos e pesados, fazendo com que eles se precipitem no fundo da barrica. Com isso, no momento do engarrafamento do vinho, somente os taninos mais finos estarão presentes na bebida, garantindo ao vinho uma característica mais redonda e aveludada.
Mas se a madeira confere esses aromas e qualidades ao vinho, por que ela precisa estar necessariamente no formato de barrica? Ou seja, não bastaria simplesmente mergulhar um pedaço de madeira no vinho armazenado em um tanque de inox, por exemplo? Sim e não. Segundo Tom Stevenson, crítico de vinhos e autor do The Sotheby's wine encyclopedia, desde que usado de maneira comedida os pedaços de madeira, chamados chips de madeira, poderiam garantir os atributos aromáticos da bebida. Existe no mercado uma enorme variedade de chips, provenientes de carvalhos de diferentes partes do mundo, com diferentes graus de tosta. Porém, segundo David Burt, químico e Master of Wine autor de Understanding wine technology, a micro-oxigenação, que é o principal processo pelo qual passa um vinho em repouso nas barricas de carvalho, não pode ser obtido pela adição de chips ao vinho. A combinação dessas características, conferência de aromas, potencialização do afinamento do vinho e sua estabilização, explicam a razão pela qual os chips de madeira não conseguem, isoladamente, substituir as barricas. Mesmo que seu custo seja caro, as barricas ainda são consideradas por muitos o melhor instrumento para afinação e harmonização final dos vinhos."
Bom, acho que esta explicação fecha qualquer dúvida (pelo menos da minha parte) sobre as barricas de carvalho.
Voltando ao dia que tomei este vinho...
Foi minha última noite em Buenos Aires. Era um domingo e escolhi sair pra jantar com a Ana e aproveitar o clima romântico da cidade portenha. Infelizmente no dia seguinte pela manhã voltaríamos para Brasília. E foi tudo muito maravilhoso. Desde o vinho, passando pela carne e terminando na companhia ilustríssima da Ana Luísa. Buenos Aires fechou com chave de ouro!
Tipo: Tinto
Vinícola: Terrazas de los Andes
Safra: 2008
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14,1%
Volume: 750ml
Preço: 57 pesos argentinos
Data: 12/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
7º - Trumpeter - Cabernet Sauvignon
Quarto vinho tomado em Buenos Aires de uma série de cinco. O penúltimo vinho é da província de Mendoza, principal região produtora de vinhos da América Latina, como já foi dito aqui. Considerada a mais internacional das uvas, a Cabernet Sauvignon tem cor rubi intenso com aroma de frutas vermelhas e frambuesa, além de um sutil sabor de chocolate e baunilha. Com taninos característicos, o vinho é encorpado, consistente e permanece longo tempo na boca, talvez por causa de seu amadurecimento: em barricas novas e usadas.
Meu comentário:
Tomamos o vinho no almoço acompanhando um tradicional bife de chorizo argentino. Além disso, uma água sem gás e a bela vista da Calle San Martín, pertinho ali da Plaza General San Martín.
O que mais me chamou atenção foi essa questão dos taninos que eu não fazia ideia do significado. Pesquisei, pesquisei e pesquisei... Então vamos lá!
Tanino é um instrumento de defesa das plantas e é encontrado em folhas e frutos não maduros. De modo que quando um predador começa a ingerir as partes da planta, suas células começam liberar os tais taninos. Um biólogo talvez poderá explicar melhor essa parte. Mas o que interessa isso nos vinhos? Vamos lá!
"Dentre as uvas viníferas, geralmente, quanto mais grossa a casca, maior a quantidade de taninos a serem extraídos. Este é o caso da Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Baga, Petit Verdot, Sangiovese Grosso". Peguei esta explicação bem aqui! Lembrando que os vinhos tintos tem quantidade maior de taninos que os vinhos brancos.
Na prática, o tanino provoca aquela sensação de vinho que amarra, que pega, que seca na boca. No popular, é aquela sensação de comer banana verde. Ou seja, toda vez que você tomar um vinho e sentir uma "secada" na boca lembre-se: Prazer, eu sou o tanino!
Tipo: Tinto
Vinícola: Trumpeter
Safra: 2010
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,8%
Volume: 750ml
Preço: 60 pesos argentinos
Data: 10/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
Meu comentário:
Tomamos o vinho no almoço acompanhando um tradicional bife de chorizo argentino. Além disso, uma água sem gás e a bela vista da Calle San Martín, pertinho ali da Plaza General San Martín.
O que mais me chamou atenção foi essa questão dos taninos que eu não fazia ideia do significado. Pesquisei, pesquisei e pesquisei... Então vamos lá!
Tanino é um instrumento de defesa das plantas e é encontrado em folhas e frutos não maduros. De modo que quando um predador começa a ingerir as partes da planta, suas células começam liberar os tais taninos. Um biólogo talvez poderá explicar melhor essa parte. Mas o que interessa isso nos vinhos? Vamos lá!
"Dentre as uvas viníferas, geralmente, quanto mais grossa a casca, maior a quantidade de taninos a serem extraídos. Este é o caso da Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Baga, Petit Verdot, Sangiovese Grosso". Peguei esta explicação bem aqui! Lembrando que os vinhos tintos tem quantidade maior de taninos que os vinhos brancos.
Na prática, o tanino provoca aquela sensação de vinho que amarra, que pega, que seca na boca. No popular, é aquela sensação de comer banana verde. Ou seja, toda vez que você tomar um vinho e sentir uma "secada" na boca lembre-se: Prazer, eu sou o tanino!
Tipo: Tinto
Vinícola: Trumpeter
Safra: 2010
Composição: Cabernet Sauvignon
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,8%
Volume: 750ml
Preço: 60 pesos argentinos
Data: 10/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
6º - Tomero - Malbec
Terceiro vinho tomado na Argentina: Tomero Malbec. Vinho tinto seco. É argentino (e mais uma vez) da região de Mendoza. Aroma de ameixas, canela e chocolate. O vinho é conservado oito meses em tanques de aço inoxidável e barricas de carvalho francês e mais seis meses na garrafa antes de ir ao mercado. Tem doce entrada, estrutura boa e final longo.
Meu comentário:
Um vinho de fato muito bom e que agradou o meu iniciante paladar. É daqueles vinhos que você começa a tomar e no final da garrafa você fica com aquele pensamento de "mas já está acabando?". É claro que o ambiente ajudou e muito. Estávamos (Ana Luísa, Timóteo e eu) num show bem intimista de Jazz em plena capital argentina. O local era pequeno, o que dava a sensação de estarmos na casa de algum amigo. Todos sentados, luz baixa, lustre belíssimo, sofás, cadeiras, saxofone, piano, bateria e um contrabaixo acústico fechando o ambiente com elegância. Para acompanhar, pedimos uma pizza que por sinal caiu muito bem. Aliás, eu não sei se foi a pizza que acompanhou o vinho ou o vinho que acompanhou a pizza de calabresa. Na verdade eu tive a sensação de que os dois acompanharam o Jazz, que estava maravilhoso.
Para quem se interessar, o site do produtor é este aqui. A foto da página inicial é inspiradora até pra quem nunca tomou um vinho. Ainda realizo a minha vontade de passear por vinícolas mundo afora.
Além disso, andei pesquisando sobre como seriam essas barricas de carvalho. Encontrei um blog (este aqui) bastante interessante que me explicou para que servem essas barricas, como são e pouco de sua história.
Viva o Jazz! E com vinho, muito vinho!
Tipo: Tinto
Vinícola: Tomero
Safra: 2011
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14,5%
Volume: 750ml
Preço: 80 pesos argentinos
Data: 09/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
Meu comentário:
Um vinho de fato muito bom e que agradou o meu iniciante paladar. É daqueles vinhos que você começa a tomar e no final da garrafa você fica com aquele pensamento de "mas já está acabando?". É claro que o ambiente ajudou e muito. Estávamos (Ana Luísa, Timóteo e eu) num show bem intimista de Jazz em plena capital argentina. O local era pequeno, o que dava a sensação de estarmos na casa de algum amigo. Todos sentados, luz baixa, lustre belíssimo, sofás, cadeiras, saxofone, piano, bateria e um contrabaixo acústico fechando o ambiente com elegância. Para acompanhar, pedimos uma pizza que por sinal caiu muito bem. Aliás, eu não sei se foi a pizza que acompanhou o vinho ou o vinho que acompanhou a pizza de calabresa. Na verdade eu tive a sensação de que os dois acompanharam o Jazz, que estava maravilhoso.
Para quem se interessar, o site do produtor é este aqui. A foto da página inicial é inspiradora até pra quem nunca tomou um vinho. Ainda realizo a minha vontade de passear por vinícolas mundo afora.
Além disso, andei pesquisando sobre como seriam essas barricas de carvalho. Encontrei um blog (este aqui) bastante interessante que me explicou para que servem essas barricas, como são e pouco de sua história.
Viva o Jazz! E com vinho, muito vinho!
Tipo: Tinto
Vinícola: Tomero
Safra: 2011
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14,5%
Volume: 750ml
Preço: 80 pesos argentinos
Data: 09/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Dica de sucesso!
Não é um vinho. Mas é uma dica valiosa.
O Fim de Expediente, programa da CBN que vai ao ar às sextas-feiras de 18h às 19h, e é apresentado por Dan Stulbach, Luiz Gustado Medina e José Godoy, entrevistou no dia 10/08/2012 o comentarista também da CBN Jorge Lucki. Lucki é especialista em vinho e deu uma verdadeira aulinha (básica) sobre vinhos.
Sim! Dan Stulbach é aquele ator que ficou eternamente marcado pelo papel na novela Mulheres Apaixonadas em que seu personagem batia na mulher com uma raquete de tênis.
Ouço o programa todas as sextas. Mas essa sexta-feira parece que o programa foi feito pra mim, como disse a Isabella Januário. Três coisas que achei dignas de comentário aqui no blog:
1 - O vinho nacional NUNCA será bom em termos mundiais. Não estamos dizendo que os vinhos nacionais são ruins. Mas nunca figurarão entre os melhores do mundo. O problema é climático. Nossas condições climáticas não nos permite tal feito.
2 - Nossos vinhos são muito caros. Os impostos incidentes sobre a produção do vinho nacional são muito altos. Mais de 50% do valor do vinho. Na Europa, com 10 euros você faz a festa tomando ótimos vinhos. Pode-se tomar ótimos vinhos na Europa por 3 euros, por exemplo. O mesmo vinho será vendido aqui no Brasil por R$ 50,00. Obrigado governo brasileiro!
3 - Quanto mais você bebe vinho, melhor você bebe. É questão de educar o paladar. Ninguém nasce sabendo tomar vinho. Aprende-se a degustar vinho tomando bastante vinho. Minha parte já estou fazendo!
O link do programa está aqui! Vale a pena conferir!
O Fim de Expediente, programa da CBN que vai ao ar às sextas-feiras de 18h às 19h, e é apresentado por Dan Stulbach, Luiz Gustado Medina e José Godoy, entrevistou no dia 10/08/2012 o comentarista também da CBN Jorge Lucki. Lucki é especialista em vinho e deu uma verdadeira aulinha (básica) sobre vinhos.
Sim! Dan Stulbach é aquele ator que ficou eternamente marcado pelo papel na novela Mulheres Apaixonadas em que seu personagem batia na mulher com uma raquete de tênis.
Ouço o programa todas as sextas. Mas essa sexta-feira parece que o programa foi feito pra mim, como disse a Isabella Januário. Três coisas que achei dignas de comentário aqui no blog:
1 - O vinho nacional NUNCA será bom em termos mundiais. Não estamos dizendo que os vinhos nacionais são ruins. Mas nunca figurarão entre os melhores do mundo. O problema é climático. Nossas condições climáticas não nos permite tal feito.
2 - Nossos vinhos são muito caros. Os impostos incidentes sobre a produção do vinho nacional são muito altos. Mais de 50% do valor do vinho. Na Europa, com 10 euros você faz a festa tomando ótimos vinhos. Pode-se tomar ótimos vinhos na Europa por 3 euros, por exemplo. O mesmo vinho será vendido aqui no Brasil por R$ 50,00. Obrigado governo brasileiro!
3 - Quanto mais você bebe vinho, melhor você bebe. É questão de educar o paladar. Ninguém nasce sabendo tomar vinho. Aprende-se a degustar vinho tomando bastante vinho. Minha parte já estou fazendo!
O link do programa está aqui! Vale a pena conferir!
5º - Trapiche Fond de Cave - Malbec
Após um hiato de quase duas semanas sem postar, cá estou eu novamente. Estive em Buenos Aires de 08 a 13 de agosto. Confesso que no início eu ainda tentei postar os vinhos que tomei lá, mas depois o dia-a-dia estava meio corrido por lá. Na semana em que retornei ao Brasil fui pra o Rio de Janeiro, retornando dia 20/08. Ou seja, tem muito vinho para postar por aqui.
Lembrando que me propus a tomar uma garrafa de vinho por dia. A media diária deu quase isso, uma vez que teve dia que tomei duas garrafas e outro que não tomei nenhuma. Em seis dias que fiquei em Buenos Aires, tomei cinco vinhos. Sempre acompanhado da Ana e do Timóteo. Pedro Pereira não compareceu em Buenos Aires, demarcando de última hora.
O primeiro vinho tomado em Bs As já foi postado anteriormente. Isso mesmo! Aquele que Norton que eu achei terrível. O segundo é um vinho tinto argentino difícil de se encontrar aqui no Brasil. Apresento-lhes o Trapiche Fond de Cave Reserva Malbec. Vinho argentino, de Mendoza. Por ser difícil de se encontrar aqui vale a pena experimentá-lo na Argentina. Cabe ressaltar que os vinhos Malbec argentinos são considerados um dos melhores do mundo. Com textura aveludada e duradoura, tais vinhos têm um sabor agradável.
O site do produtor é este aqui! Há também um vídeo comercial do vinho aqui que causa em mim uma sensação de estar passeando por ruelas estreitas na França ao saborear o vinho. Detalhe: nunca fui a França.
Meu breve comentário sobre o vinho:
Diferente da minha primeira escolha (Norton), o segundo vinho tomado na Argentina é daqueles BB: bom e barato. De fato tem um sabor agradável e que combinou com o prato do nosso almoço: Ojo de bife! Fugimos um pouco do tradicional bife de chorizo acertadamente e o vinho combinou bem com o prato.
Tenho percebido que a maioria dos vinhos argentinos é da região de Mendoza. Andei pesquisando um pouco e descobri que Mendoza possui o centro vinicultor mais importante da América Latina. Pesquisei também sobre o que seriam os vinhos de reserva. São vinhos que antes de ir ao mercado ficaram algum tempo conservados em barricas de carvalho. Esse tempo varia de país para país. Por exemplo, para o produtor no rótulo do vinho que é um vinho de reserva, o produtor precisa deixar o vinho pelo menos 12 meses em barricas de carvalho e mais 24 meses na garrafa antes do vinho ir para o mercado. Interessante!
Tipo: Tinto
Vinícola: Trapiche
Safra: 2010
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14%
Volume: 750ml
Preço: 45 pesos argentinos
Data: 09/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
Lembrando que me propus a tomar uma garrafa de vinho por dia. A media diária deu quase isso, uma vez que teve dia que tomei duas garrafas e outro que não tomei nenhuma. Em seis dias que fiquei em Buenos Aires, tomei cinco vinhos. Sempre acompanhado da Ana e do Timóteo. Pedro Pereira não compareceu em Buenos Aires, demarcando de última hora.
O primeiro vinho tomado em Bs As já foi postado anteriormente. Isso mesmo! Aquele que Norton que eu achei terrível. O segundo é um vinho tinto argentino difícil de se encontrar aqui no Brasil. Apresento-lhes o Trapiche Fond de Cave Reserva Malbec. Vinho argentino, de Mendoza. Por ser difícil de se encontrar aqui vale a pena experimentá-lo na Argentina. Cabe ressaltar que os vinhos Malbec argentinos são considerados um dos melhores do mundo. Com textura aveludada e duradoura, tais vinhos têm um sabor agradável.
O site do produtor é este aqui! Há também um vídeo comercial do vinho aqui que causa em mim uma sensação de estar passeando por ruelas estreitas na França ao saborear o vinho. Detalhe: nunca fui a França.
Meu breve comentário sobre o vinho:
Diferente da minha primeira escolha (Norton), o segundo vinho tomado na Argentina é daqueles BB: bom e barato. De fato tem um sabor agradável e que combinou com o prato do nosso almoço: Ojo de bife! Fugimos um pouco do tradicional bife de chorizo acertadamente e o vinho combinou bem com o prato.
Tenho percebido que a maioria dos vinhos argentinos é da região de Mendoza. Andei pesquisando um pouco e descobri que Mendoza possui o centro vinicultor mais importante da América Latina. Pesquisei também sobre o que seriam os vinhos de reserva. São vinhos que antes de ir ao mercado ficaram algum tempo conservados em barricas de carvalho. Esse tempo varia de país para país. Por exemplo, para o produtor no rótulo do vinho que é um vinho de reserva, o produtor precisa deixar o vinho pelo menos 12 meses em barricas de carvalho e mais 24 meses na garrafa antes do vinho ir para o mercado. Interessante!
Tipo: Tinto
Vinícola: Trapiche
Safra: 2010
Composição: Malbec
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 14%
Volume: 750ml
Preço: 45 pesos argentinos
Data: 09/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
4º - Norton - Carbenet Sauvignon, Malbec e Merlot
Quarto vinho, primeiro dia em Buenos Aires. Saímos para jantar Ana, Timóteo e eu. Deixaram para mim a incumbência de escolher o vinho. Escolhi por indicação do garçom este vinho do qual nunca ouvi falar. Vamos a ele!
De acordo com a minha pesquisa, é um vinho redondo na boca, boa estrutura e agradável sabor final. É um vinho argentino e não achei muitos comentários sobre o mesmo.
Meu comentário:
Falhei na escolha. Não posso dizer que o vinho é ruim. Mas ele não agradou o paladar de nenhum de nós três. Comemos um bife de chorizo e tomamos cada um cerca de duas taças do vinho. Taças que demoraram acabar. Achamos o vinho muit seco e de final nada agradável. Devo ressaltar que não posso dizer que o vinho é ruim. Apenas que o meu paladar não foi com a cara dele. Bons vinhos nos esperam aqui em Buenos Aires. Buenas noches!
Tipo: Tinto
Vinícola: Norton
Safra: 2009
Composição: Carbenet, Malbec e Merlot
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13
Volume: 750ml
Preço: 42 pesos argentinos
Data: 08/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
De acordo com a minha pesquisa, é um vinho redondo na boca, boa estrutura e agradável sabor final. É um vinho argentino e não achei muitos comentários sobre o mesmo.
Meu comentário:
Falhei na escolha. Não posso dizer que o vinho é ruim. Mas ele não agradou o paladar de nenhum de nós três. Comemos um bife de chorizo e tomamos cada um cerca de duas taças do vinho. Taças que demoraram acabar. Achamos o vinho muit seco e de final nada agradável. Devo ressaltar que não posso dizer que o vinho é ruim. Apenas que o meu paladar não foi com a cara dele. Bons vinhos nos esperam aqui em Buenos Aires. Buenas noches!
Tipo: Tinto
Vinícola: Norton
Safra: 2009
Composição: Carbenet, Malbec e Merlot
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13
Volume: 750ml
Preço: 42 pesos argentinos
Data: 08/08/2012 - Buenos Aires - Argentina
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
3º - Navarro Correas - Merlot
O post deste terceiro vinho será rápido e no final eu explico o porquê. Não tive muito tempo para pesquisar sobre o vinho. Mas a verdade é procurei pela primeira vez um local especializado em vinhos para comprá-lo. Informei a pessoa que me atendeu que e queria um vinho para acompanhar um fondue que ia comer. Ela me explicou que o interessante é que o gosto do vinho não entre em conflito com a comida. Pois dá a impressão ou que a comida não está boa ou então que o vinho não é bom. Por este motivo ela me "receitou" este vinho pelo fato da uva (Merlot) ser bem suave. Com isso é uma ótima pedida tanto para fondue doce quanto para salgado. Um bom vinho argentino, de Medoza!
Agora estou em São Paulo esperando meu vôo para Buenos Aires, onde pretendo tomar vinho toda os dias. Justifico aqui este post tão breve.
Tipo: Tinto
Vinícola: Bodega Navarro Correas
Composição: Merlot
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,8
Volume: 750ml
Preço: R$ 45,90
Data: 03/08/2012 - Brasília-DF
Agora estou em São Paulo esperando meu vôo para Buenos Aires, onde pretendo tomar vinho toda os dias. Justifico aqui este post tão breve.
Tipo: Tinto
Vinícola: Bodega Navarro Correas
Composição: Merlot
País: Argentina
Região: Mendoza
Grad. Alcoólica: 13,8
Volume: 750ml
Preço: R$ 45,90
Data: 03/08/2012 - Brasília-DF
domingo, 29 de julho de 2012
2º - Cousiño-Macul - Carbenet Sauvignon
O segundo vinho do blog é chileno. As uvas Carbenet Sauvignon foram cultivadas Valle del Maipo no Chile (logicamente). Fundada no século XIX, a vinícola Cousiño-Macul está localizada em Santiago e ainda se encontra nas mãos da família fundadora. Há um breve comentário sobre a vinícola aqui. Além disso, para quem se interessar, pode visitar o site da Cousiño-Macul e dar de cara logo na primeira página com fotos no mínimo inspiradores. Aquelas que nos faz querer visitar não apenas o site, mas a vinícola ao vivo e a cores.
Vamos ao vinho de fato! Como a própria foto diz, é um vinho de mesa fino tinto seco. Mostra uma expressiva cereja madura, pimenta e um fundo de amoras. É fácil de se degustar devido a perfeita harmonia entre as frutas. De acordo com minhas pesquisas "googleanas" pode ser desfrutado imediatamente ou após 4 ou 5 anos de guarda.
Meu comentário:
Adorei o vinho. Aproveitei um festival de gastronomia que ocorre anualmente (eu acho) em algumas capitais do Brasil e fui almoçar num restaurante italiano com a Ana Luísa (minha namorada). O site do festival é esse aqui. O restaurante é o Belini e fica na 113 sul. Enquanto fazíamos o pedido peguei meu iPhone e tratei de olhar na internet um site que me ensinasse como me portar em relação a todos aqueles rituais que sempre passo nos restaurantes na hora que o garçom nos traz do vinho. Aprendi que não há nada de complexo no ritual. Aprendi que não é feio pedir ao garçom (ou sommelier) uma indicação de um vinho para tomar. A maioria das pessoas (me incluo) acha que não pode dar a impressão de que não entende nada de vinho. E acaba não solicitando nenhuma informação sobre os vinhos disponíveis. Os sommeliers estão lá para isso, para ajudar o cliente na escolha do vinho. Aprendi que não há motivos para se envergonhar ao solicitar ao garçom um bom vinho barato. Aprendi também que, para acompanhar o vinho, não faz diferença se for água com gás ou sem gás. Só não devemos pedir um refrigerante ou um suco para acompanhar o vinho. Quando o garçom nos traz a garrafa e, antes de abrir, nos mostra o rótulo da mesma, devemos apenas verificar se é exatamente o vinho que havíamos escolhido. Após isso, ele irá retirar a rolha e colocar na mesa. O motivo é simples: para que possamos verificar se ela não está ressecada demais e quebradiça. Caso esteja, significa que o vinho possa estar com algum problema e poderemos solicitar a troca. Depois o garçom colocará um pouco de vinho na taça. O motivo? Para que possamos cheiras e provar o vinho antes de darmos a ordem para que ele sirva as outras pessoas da mesa. Isso ocorre apenas para que mais uma vez possamos verificar no olfato e no paladar se o vinho não apresenta problemas. O ritual (resumidamente) termina aí.
Voltando ao vinho propriamente dito, afirmo que o aprovei do primeiro ao último gole. Confesso que não notei a presença das frutas citadas no 2º parágrafo do post. Mas de fato achei que o vinho é fácil de degustar. Recomendo a degustação pois realmente é um vinho delicioso e me deixou ótimas impressões. Não sei se aprovei o vinho por causa da uva ou da companhia.
Tipo: Tinto
Vinícola: Cousiño-Macul
Composição: Carbenet Sauvignon
Safra: 2010
País: Chile
Região: Valle del Maipo
Grad. Alcoólica: 14
Vol: 750ml
Preço: R$ 50,00
Data: 26/07/2012 - Brasília-DF
Vamos ao vinho de fato! Como a própria foto diz, é um vinho de mesa fino tinto seco. Mostra uma expressiva cereja madura, pimenta e um fundo de amoras. É fácil de se degustar devido a perfeita harmonia entre as frutas. De acordo com minhas pesquisas "googleanas" pode ser desfrutado imediatamente ou após 4 ou 5 anos de guarda.
Meu comentário:
Adorei o vinho. Aproveitei um festival de gastronomia que ocorre anualmente (eu acho) em algumas capitais do Brasil e fui almoçar num restaurante italiano com a Ana Luísa (minha namorada). O site do festival é esse aqui. O restaurante é o Belini e fica na 113 sul. Enquanto fazíamos o pedido peguei meu iPhone e tratei de olhar na internet um site que me ensinasse como me portar em relação a todos aqueles rituais que sempre passo nos restaurantes na hora que o garçom nos traz do vinho. Aprendi que não há nada de complexo no ritual. Aprendi que não é feio pedir ao garçom (ou sommelier) uma indicação de um vinho para tomar. A maioria das pessoas (me incluo) acha que não pode dar a impressão de que não entende nada de vinho. E acaba não solicitando nenhuma informação sobre os vinhos disponíveis. Os sommeliers estão lá para isso, para ajudar o cliente na escolha do vinho. Aprendi que não há motivos para se envergonhar ao solicitar ao garçom um bom vinho barato. Aprendi também que, para acompanhar o vinho, não faz diferença se for água com gás ou sem gás. Só não devemos pedir um refrigerante ou um suco para acompanhar o vinho. Quando o garçom nos traz a garrafa e, antes de abrir, nos mostra o rótulo da mesma, devemos apenas verificar se é exatamente o vinho que havíamos escolhido. Após isso, ele irá retirar a rolha e colocar na mesa. O motivo é simples: para que possamos verificar se ela não está ressecada demais e quebradiça. Caso esteja, significa que o vinho possa estar com algum problema e poderemos solicitar a troca. Depois o garçom colocará um pouco de vinho na taça. O motivo? Para que possamos cheiras e provar o vinho antes de darmos a ordem para que ele sirva as outras pessoas da mesa. Isso ocorre apenas para que mais uma vez possamos verificar no olfato e no paladar se o vinho não apresenta problemas. O ritual (resumidamente) termina aí.
Voltando ao vinho propriamente dito, afirmo que o aprovei do primeiro ao último gole. Confesso que não notei a presença das frutas citadas no 2º parágrafo do post. Mas de fato achei que o vinho é fácil de degustar. Recomendo a degustação pois realmente é um vinho delicioso e me deixou ótimas impressões. Não sei se aprovei o vinho por causa da uva ou da companhia.
Tipo: Tinto
Vinícola: Cousiño-Macul
Composição: Carbenet Sauvignon
Safra: 2010
País: Chile
Região: Valle del Maipo
Grad. Alcoólica: 14
Vol: 750ml
Preço: R$ 50,00
Data: 26/07/2012 - Brasília-DF
terça-feira, 24 de julho de 2012
1º - Michel Torino - Malbec Tempranillo
Tipo: Tinto
Vinícola: Michel Torino
Composição: Malbec e Tempranillo
Safra: 2007
País: Argentina
Região: Cafayate Valley
Grad. Alcoólica: 13,5
Preço: R$ 23,50
Data: 21/07/2012 - Brasília-DF
Primeiramente gostaria de agradecer as pessoas que me parabenizaram pela iniciativa de criar o blog. Agradeço também aos que me incentivaram a escrevê-lo, no Facebook ou pessoalmente.
Para iniciar a contagem, um vinho tinto com um bom custo benefício. Segundo pesquisas feitas por mim aqui na internet, é um vinho bastante frutado no aroma e na boca. É leve e fácil de beber. Seu aroma e sabor são influenciados pelo álcool, devido (logicamente) ao elevado teor alcoólico. Acompanha bem com peixe e carnes leves.
Meu comentário:
Andei pesquisando aqui na internet sobre o que seria "vinho frutado". Sim. Eu sei que o próprio nome já diz. Mas aproveitei para buscar informações sobre. Trata-se de um vinho com aroma e gosto que lembram frutas. São de boa harmonização e fáceis de beber. Vinhos bons para o dia-a-dia.
Mas o que eu mais achei interessante foi o comentário de uma pessoa que provavelmente entende bastante sobre o assunto: "Acompanha bem com peixe e carnes leves". Detalhe: tomei o vinho comendo uma deliciosa lasanha de calabresa. Como se sabe, a calabresa é uma carne bem leve. Só que não!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Un Brindisi!
Nada é melhor do que começar um blog explicando o seu objetivo. Nada melhor do que explicar o objetivo sendo, de fato, objetivo. Pois então, vamos a ele!
A ideia do blog nasceu da seguinte história. Certa vez, ao voltar de uma viagem de u m mês para Itália, meu grande amigo Francícero, ou Fran, ou Francesco (para os italianos), contava-me sobre as vinícolas que visitou e dos vinhos que tomou. Entre várias histórias e uvas colhidas do pé, mostrava-me as fotos das cidades mais belas da Velha Bota.
Em outra ocasião, após voltar de outra viagem de um mês, desta vez para a França, o mesmo Fran, ou François (para os franceses), me contava novas histórias de vinhos maravilhosos que tomou no interior da França. Dentre várias fotos, mostrou-me em seu Iphone fotos de rótulos de vinhos que andou se degustando por aí. Entretanto, no auge dos seus 51 anos de vida, confesso que o Fran é um profundo conhecedor da bebida fermentada, genericamente falando. Sem falar que ele possui um recipiente de vidro enorme em sua casa, onde guarda as rolhas de todas as garrafas de vinho que ele já tomou. Digamos que o recipiente está bem cheinho.
O meu interesse por vinhos é inversamente proporcional ao meu conhecimento no assunto. Meu interesse tende ao infinito positivo. Daí você já pode tirar o quanto eu tenho domínio sobre o assunto. Para se ter uma ideia, não entendo nada sobre todos esses formalismos que os adoradores do vinho costumam praticar nos restaurantes. Diga-se de passagem que toda vez que vou a um restaurante, peço um vinho e o garçom abre a garrafa e me mostra a rolha eu fico me perguntando: "o que fazer com isso?".
Portanto, não se trata de um blog com pretensões educacionais sobre o mundo dos vinhos. Tal tarefa cabe ao enólogo, enófilo ou sommelier. O objetivo principal deste blog é para enumerar e documentar os vinhos que eu tenho tomado por aí. A cada post falarei qual vinho tomei e suas características, cultivando assim a minha própria Adega Virtual. Falarei o nome do vinho, o país, a uva, a safra, o preço (muito importante), e por aí vai... Aprenderei mais e mais a cada vinho, a cada post.
Inspirado nas várias histórias de meu amigo e em meus interesses pessoais de conhecimento, inicio aqui este blog, um tanto quanto intimista, mas que tenho o prazer de compartilhar com você.
A você, que assim como eu, não sabe tão pouco de vinhos (ou wines), um brinde. E que mesmo sem entender nada adora tomar um taça de vinho. A você, que assim como eu, aprecia a sutileza do vinho eternizando os bons momentos da vida: um brinde. Ou como dizem os italianos: Un Brindisi!
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